Estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) sugere que o hormônio irisina, liberado pelos músculos durante a atividade física, pode ter efeito terapêutico em casos de COVID-19.

Cerca de 40% da população adulta brasileira, o equivalente a 57,4 milhões de pessoas, possui pelo menos uma doença crônica não transmissível, segundo dados inéditos da Pesquisa Nacional de Saúde. Em tempos de Covid-19, onde muitos estão preocupados com o que pode acontecer caso você contraia o vírus, temos algumas dicas importantes.

Você sabia que uma única sessão de exercício físico é capaz de alterar mais de nove mil moléculas no organismo humano? Muitas delas estão associadas a respostas do sistema imune. Não existem remédios ou alimentos que sejam capazes de gerar o mesmo efeito.

A lista de benefícios da prática regular de atividade física é extensa. “Quando nos exercitamos, o corpo produz substâncias antinflamatórias, e isso é crucial, se levarmos em conta que pacientes graves de Covid-19 desenvolvem um processo inflamatório intenso”, explica Antônio Lancha Jr., professor da Escola de Educação Física e Esporte da Universidade de São Paulo (USP). 

E uma das formas mais simples, eficazes e, por que não, prazerosas de prevenir ou domar tais condições é mexer o corpo. 

Estudo conduzido na Universidade Estadual Paulista (Unesp) sugere que o hormônio irisina, liberado pelos músculos durante a atividade física, pode ter efeito terapêutico em casos de COVID-19. Ao analisar dados de expressão gênica de células adiposas, os pesquisadores observaram que a substância tem efeito modulador em genes associados à maior replicação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) dentro de células humanas.

O resultado representa uma sinalização positiva para a busca por novos tratamentos nesse momento de emergência com a pandemia. É preciso ressaltar que se trata de dados preliminares, uma sugestão do potencial terapêutico da irisina para casos de COVID-19. Estamos indicando um caminho de pesquisa para comprovar ou não o efeito benéfico do hormônio em pacientes infectados”, diz Miriane de Oliveira , pesquisadora da Faculdade de Medicina da Unesp, em Botucatu (SP).

Mais do que nunca, a prática de atividade física regular é importante. Vamos colher os bons frutos que essa situação nos trouxe e reverter esse quadro. 

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Vamos nos mexer!

Fontes:

https://ufmg.br/comunicacao/noticias/estudo-investiga-relacao-entre-sedentarismo-e-efeitos-da-covid-19-no-organismo-de-infectados